- Continuação da saga anterior -

Farfalhino Tristão Sopa, marido de Carlinha Côdea, era cunhado do Zequinha e trabalhava na Tipografia TV, uma empresa que, para quem olhava de fora, causava boas impressões (trocadilho tipografia-impressões. Não sei porque ainda faço este tipo de reparos se só eu é que leio o meu blog, mas ‘tá bem.).
Farfalhino Tristão Sopa que, para facilitar as coisas e lhe abreviar o nome, era conhecido como Farfalhino Tristão Sopa de Camarão Peixoto, era um bom trabalhador mas dormia muito. Ele era capaz de se deitar a uma terça e só acordar na quarta. Um dorminhoco, portanto.
Tristão Peixoto era um homem bastante prevenido. Em caso de terramoto violento tinha em casa uma caixa de prevenção. Continha um rádio para ouvir o relato, um jornal A Bola para se entreter caso ficasse encurralado, ou para se limpar, caso ficasse apertado, dois quarteirões de sardinhas numa lata, um carregador e uma bateria para o telemóvel.
Tristão Peixoto só tinha um defeito: vivia sozinho e nunca teve um telemóvel. Foi preso aos 40 anos por ter morto um sujeito que estava vivo.
Domingos Agrafo-Marmelo Direitinho, bisavô da Lininha Cascalheira era um homem com muita cultura. Eram praí 20 hectares de trigo, tudo dele!
Marmelo Direitinho era uma lêndia viva do futebol que se retirou mais cedo dos relvados por motivos de força maior. Basicamente, porque foi expulso.
Era também um homem bastante asseado, tomava banho uma vez por mês nem que não fosse preciso. Talvez por isso que tivessem crescido couves nas unhas dos pés.
Pena era que não fosse bonito. O homem era tão feio que não tinha espelhos em casa só para não se assustar. Também não saia à noite, não para evitar assustar as pessoas, mas sim para evitar que os senhores do lixo o metessem no camião por engano.
Morreu há dias atrás, com uma overdose de diarreira no dedo mindinho. Paz à sua alma! Deus Nosso Senhor Jesus Cristo é quem manda, e Deus é o Senhor!!! (-Quem? Eu?)

Nota de Redacção: o Microsoft Word não reconhece o termo "peido".