A semana passada foi de recepção ao cão'loiro na U.M. O Padrinho Barreiros de todos nós esteve lá, assim como mais uns quantos. Os GNR estiveram em grande, malharam no povo todo e apreenderam uns quantos quilos de estupefacientes, pertença do Rui Reininho.
Não sei se já se deram ao trabalho de reparar que quando os GNR chegam ao palco aparecem sempre envoltos numa cortina de fumo.
Aquela merda não são efeitos... ou melhor, são efeitos sim. É o efeito de abrir a porta do camarim do Reininho para ele sair.

Para surpresa minha, o Iran Costa esteve muito bem também, especialmente quando estava fora do palco, mas para além da dança do 'Bicho' todo o espectáculo teve uma dança fantástica que me faz afirmar sem sombra de dúvidas que ele é o Michael Jackson brasileiro. Ou o Maicon Jáckson, para quem é da nossa filial da América.
Só faltaram os carrinhos de choque! A música já lá estava!!!
No entanto, ele tem alguns tiques um bocado rabetas que não são bonitos de se ver. Parece a Maitê Proença, não é?

Mudando de assunto e ficando no mesmo: eu já não estava habituado a ir a sítios onde se pode fumar com intensidade de tal forma que a minha roupa apanhou cancro.
Vocês não sei mas eu quando saí de lá parecia um PRESUNTO! De tão fumado que vinha.

E a coisa engraçada na recepção é a capacidade que o pessoal tem de auto-limpeza e reciclagem. Reparem que de meia em meia hora eu via alguém perto de mim a virar o barco. (nota de redacção: Nunca pensei que os meus peidos tivessem esse efeito!) Como normalmente acontece cria-se um espaço vazio para dar espaço à projecção do 'gómito e às peças de arroz que batem no chão tipo dominó e saltam para tudo quanto é lado qual berlindes ou pipocas em dia de festa. Depois vão-se embora e aquilo fica no chão no meio de um espaço vazio que mais parece um vulcão. Não se passa nada.

Até que passados 2 minutos, e isto sim é a chave do sucesso, um grupo tenta aproximar-se do palco. E o que pensam eles no meio da escuridão? «Olha, tem aqui espaço pra todos» e pronto. Dança praqui dança prali, idas ao bar e obrar e o chão é auto-limpável.

Com tanta coisa que cai ao chão, toda a gente acaba por ficar colada. Como se a gravidade tivesse aumentado e nos obrigasse a permanecer no mesmo sítio.
Ao pessoal que anda a virar o barco por lá pergunto: que merda andais a comer? Selos? Ou enganaram-se nas bisnagas de shot e pegaram nas bisnagas de carpinteiros e beberam silicone?

Este é um assunto que não me preocupa tanto quanto aos metaleiros. Que vêem as suas moches estragadas porque andam aos encontrões uns aos outros e só parecem gelatina porque os pés estão pregados ao chão!

Para terminar, o dj Pedro Casanova este muito bem, a Poppy nem tanto mas o Pedro Tabuada... nossa senhora! Parecia que estavam a desmontar o palco às 4 da manhã. Era só PUM PUM PUM PUM.

Para o ano há mais.
Talvez não haja é para mim...

E depois da folia, vem a terapia: estou ocupado a fazer tese de mestrado e merdas que tais, por isso ando afastado dos vossos blogs.
A sorte protege os audazes!
Até já!